segunda-feira, 16 de junho de 2008

Entrevista com Pedro Abreu

Entrevista realizada com Pedro Abreu, 23 anos, estudante de Publicidade. Ele nos conta como entrou para o perigoso mundo das drogas, há quanto tempo é usuário e a relação da polícia com o usuário.

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sábado, 14 de junho de 2008



Conversamos com a Dr. Rosana Trizussi que nos contou um pouco sobre o mundo das drogas e disse também ,entre outra coisas, que o objetivo hoje em dia é fazer com que o usuário diminua a quantidade de drogas e bebidas alcóolicas pois parar totalmente ela diz ser muito difícil.

quinta-feira, 12 de junho de 2008


INTRODUÇÃO

Consumir drogas é uma prática humana, milenar e universal. Não existe sociedade que não tenha recorrido ao seu uso, em todos os tempos, com finalidades as mais diversas. A partir dos anos 60, o consumo de drogas transformou-se em uma preocupação mundial, particularmente nos países industrializados, em função de sua alta freqüência e dos riscos que pode acarretar à saúde. A adolescência é uma etapa do desenvolvimento que grandes preocupações suscita quanto ao consumo de drogas, pois os anos adolescentes constituem uma época de exposição e vulnerabilidade a elas.
Na América Latina, estudos que investigaram o uso de drogas por adolescentes por meio de questionários anônimos auto-aplicados, indicam que o álcool é a substância mais consumida, sendo as taxas mais elevadas no sexo masculino.


Atualmente o tráfico internacional de drogas está movimentando uma quantia absurda de dinheiro – algo em torno de 322 bilhões de dólares – o que equivale a mais ou menos 0,9% do PIB mundial. Toda esta quantia é obtida através da venda direta ao consumidor final, que está estimado em cerca de 200 milhões de pessoas. Estes são dados divulgados pelo Relatório Mundial sobre Drogas que é feito todo ano pelo Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC).
A droga ilícita apresenta os maiores resultados financeiros (com vendas no varejo estimadas em 113 bilhões de dólares), seguida pela cocaína (71 bilhões de dólares), pelos opiáceos (65 bilhões de dólares), pelo haxixe (29 bilhões de dólares), as anfetaminas (28 bilhões de dólares) e o ecstasy (16 bilhões de dólares).
Considerando as vendas de drogas ilícitas no varejo, os três maiores mercados consumidores dessas substâncias são a América do Norte (com 44% do total), seguidos pela Europa (com 33%) e pela Ásia (com 11%).
O UNODC apresenta também o Índice Global de Drogas Ilícitas (IDI), que procura estabelecer parâmetros confiáveis a fim de viabilizar o acompanhamento sistemático e periódico do problema das drogas em diferentes países e regiões do mundo. O IDI é composto por três variáveis (produção, tráfico e consumo) e considera a importância delas em cada uma das regiões estudadas. Quanto maior o índice, mais sério é o problema das drogas ilícitas.
O relatório revela que as vendas de drogas ilícitas no atacado (94 bilhões de dólares) equivalem a 1,3% das exportações globais. O estudo aponta comparações entre as vendas de drogas ilícitas no atacado e algumas exportações agrícolas. As vendas de drogas ilícitas somaram em 2003, quase o dobro da maioria dos produtos agrícolas.

Número de usuários não para de crescer

Cerca de 5% da população mundial que tem entre 15 e 64 anos consomem drogas ilícitas, revela o relatório da UNODC. Esse número representa um acréscimo de 0,3% em relação ao relatório anterior, devido principalmente ao aumento no consumo da maconha, porém ainda é significativamente menor que o consumo de álcool e tabaco nessa mesma faixa de proporção: 50% e 30%, respectivamente.
As drogas ilícitas mais consumidas são a maconha e o haxixe (160 milhões de pessoas – ou 4% da população global entre 15 e 64 anos), seguidas das anfetaminas e do ecstasy (34 milhões), dos opiáceos (16 milhões) e da cocaína (14 milhões de pessoas).

O Brasil no relatório

O relatório confirma que o Brasil possui um nível de consumo médio, se comparado com os demais. Num ranking de 15 países, o Brasil aparece no 7º lugar no consumo de ecstasy, em 10º lugar no consumo de cocaína e anfetaminas e 12º lugar no consumo de cannabis. Em relação ao seus vizinhos do Cone Sul (Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai), o Brasil é o 1º colocado no consumo de ecstasy, o 3º no consumo de anfetaminas, o 4º no consumo de cocaína e o 5º no consumo de cannabis.
A cocaína que chega ao Brasil tanto para consumo interno quanto em trânsito para a Europa, vem prioritariamente da Colômbia (60%), informa o relatório do UNODC. O restante chega da Bolívia (30%) e do Peru (10%).

Hiv/Aids


Atualmente, uma porcentagem de 5 a 10% de todas as infecções de HIV no mundo, está relacionada ao uso de drogas injetáveis com compartilhamento de seringas e agulhas contaminadas (heroína, por exemplo). Estima-se que existam no mundo cerca de 13 milhões de usuários de drogas injetáveis em que 78% deles vivem nos países em desenvolvimento ou em transição. Na América do Sul, quase 80% dos usuários de drogas injetáveis estão infectados pelo HIV
Principais Apreensões

Embora as apreensões sejam um indicador indireto, elas permitem uma boa projeção “das tendências do tráfico de drogas”, segundo um informe da Comissão de Estupefacientes das Nações Unidas que será apresentado em Viena.
Num informe da Polícia Federal citado no Relatório sobre Estratégia Internacional de Controle de Narcóticos, do Departamento de Estado dos EUA, a PF estima responder por 75% das apreensões no Brasil.
O Brasil fica ao lado dos maiores centros produtores (Colômbia, Peru e Bolívia). Aqui, a cocaína costuma ser mais pura do que a que segue para outros continentes, inclusive pelo território brasileiro, já bastante misturada com o pó de outros produtos.
No Centro-Oeste foram recolhidos 54% de maconha, cujo maior fornecedor do mercado brasileiro é o Paraguai. No Sudeste, a maioria da cocaína (52%) foi apreendida. Os maiores volumes, em boa parte, foram monitorados pela Polícia Federal desde a entrada no Brasil.
O aumento da repressão sugerido pelo crescimento das apreensões e a aparente intocada robustez do narcotráfico indicam que “os esforços não foram suficientes”, diz o diretor geral da Polícia Federal, Paulo Lacerda, 57 anos.
“A repressão tem que ser mais forte. A dimensão talvez não esteja ainda adequada. Por outro lado, é muito importante intensificar a prevenção. Se não se reduzir a demanda por meio da conscientização, o quadro não irá melhorar. Se há comprador, há sempre oferta” conclui Paulo.
Há pelo menos três hipóteses na interpretação sobre apreensão de drogas: ou o tráfico se intensificou, ou a polícia foi mais eficiente, ou a combinação de ambas.

A polícia federal bateu em 2002 seu recorde histórico de apreensão de maconha, registrou o maior volume de cocaína apreendida desde 1994 e alcançou uma quantidade inédita de indiciamentos por tráfico de drogas. Mesmo assim, não houve sinais de queda da atividade de narcotraficantes ou de desabastecimento de drogas.
A apreensão de cocaína foi de 9,2 toneladas, 11% maior que em 2001. Só foi menor que em 1994, quando o resultado de 11,8 toneladas foi engordado pelas 7,4 toneladas apreendidas em Tocantins, até então o maior flagrante de todos os tempos no país.
A Polícia Federal nunca recolheu tanta maconha como em 2002: foram 191 toneladas, 30% a mais que em 2001 e 21 vezes mais que em 2003.

CURIOSIDADES
Cocaína em livros infantis

Na madrugada desta terça-feira (10 de junho) foram encontrados quase quatro quilos de cocaína em meio a livros com histórias de animais, cartões musicais e cartelas de tatuagem. A apreensão foi feita em meio aos 40 mil envelopes que chegam diariamente de diversos lugares do país à agência dos Correios da Ilha do Governador, em direção ao exterior. Ninguém foi preso. A operação da Polícia Federal que resultou nesta apreensão começou em 14 de maio, em conjunto com os Correios. Os malotes foram farejados por cães treinados pela Receita Federal. Diante da possibilidade de haver droga, passam pela inspeção em aparelhos de raio X. Detectada a presença, são abertos e encaminhados à Polícia Federal para dar início às investigações sobre as redes de tráfico. R$900 mil reais é o valor estimado de 18 quilos de droga apreendida em um mês em 295 correspondências. Com nomes e endereços falsos, a droga teria sido enviada de São Paulo e Brasília, com destino à Espanha, Portugal, Polônia, Itália, Inglaterra e Moçambique. Alguns dos endereços eram referentes a cemitérios.


Cartas com cocaína

Na quarta-feira (4 de junho) a Receita Federal apresentou 3,5 quilos de cocaína em cartas apreendidas na segunda-feira da mesma semana no Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador. Os envelopes foram postados em diversas agências de municípios da Grande São Paulo e tinham como destino endereços na Espanha e na Suíça. Ninguém foi preso. Encaminhada para o Instituto de Criminalística da Polícia Federal, que investiga uma nova modalidade do tráfico internacional, a droga foi avaliada inicialmente em R$150 mil. Na semana anterior, funcionários da Receita já haviam encontrado 3,2 quilos da droga em 117 cartas. Em pouco mais de uma semana, foram 189 cartas com cocaína na Alfândega do Rio.
Questão das drogas em outros países


Conforme dados obtidos em pesquisas feitas na Internet vimos que na visita que um dos técnicos do Centro de Estudos do IMESC(Instituto de Medicina Social e Criminologia de São Paulo) fez aos EUA em abril de 1994, 59% da verba destinada aos programas voltados para a Política Nacional de Drogas vai para a repressão, 44% para a prevenção e 7% para tratamento. Apesar de estarem preocupados com o tráfico, pensam que a prevenção ainda é a melhor solução. Entendem que a repressão é necessária, mas não resolve o problema por completo. Neste sentido, a eficiência ou não de um sistema de combate às drogas é muito relativo. Primeiro, porque, por si só, apresenta algumas limitações. Segundo, porque é fundamental se ter claro o que entendemos por eficiência. E, terceiro, porque é importante atentarmos para a questão dos significados atribuídos à noção de "guerra/combate às drogas".
Para exemplificar o que estamos dizendo, dos 350 milhões de habitantes dos EUA:
18 milhões são dependentes de álcool; Por ano, ocorrem cerca de 100 mil mortes por brigas e acidentes associados ao uso de álcool; 23 milhões já experimentaram cocaína e crack; O número de usuários de Maconha tem aumentado nos últimos anos; e o número de dependentes de heroína injetável está em torno de 1 milhão.
Em relação ao Brasil, estudos afirmam que as estimativas de prevalência do uso de drogas ilícitas estão longe de confirmar a idéia de uma epidemia nacional de drogadição entre os jovens. Não há base científica para a alegação de que a incidência do uso ilegal de drogas entre adolescentes esteja aumentando entre nós. Se considerarmos somente os levantamentos baseados em amostras realmente adequadas, a tendência parece indicar o contrário disso. Não estamos negando a necessidade da repressão. Porém, devemos lembrar que ela está voltada basicamente às drogas ilícitas, atuando enquanto estratégia de redução da oferta.
Para que uma Política Nacional de Drogas seja mais eficiente, é importante que se invista, também, em estratégias de redução da demanda e de redução de riscos, não se esquecendo das drogas lícitas. É importante ressaltar que muito da "eficiência" da Política Nacional de Drogas dos EUA deve-se à atenção e ao investimento que é dado para trabalhos voltados à comunidade, à escola e à área de pesquisa. Há uma produção enorme de estudos e material informativo, além da forte participação da mídia junto à prevenção. Quanto aos materiais referentes às drogas lícitas, estes se encontram em grande quantidade, diferentemente do Brasil. Mesmo assim, conforme exemplificamos, o consumo ainda é alto e a situação os preocupa, principalmente porque o que se procura atingir é a prevenção do uso de drogas, ou seja, a abstinência.
De qualquer forma, apesar da Política Nacional de Drogas dos EUA ser mais definida que a do Brasil, os programas americanos de prevenção e de combate às drogas não devem ser "importados", dadas as diferenças culturais, políticas e econômicas entre os dois países. Cabe-nos indagar porque a grande maioria dos financiamentos oficiais e outros esforços realizados no âmbito da questão da droga no Brasil estão voltados para a repressão ao comércio e uso das substâncias ilícitas, enquanto pouco se faz no campo da prevenção, do tratamento e da pesquisa.
A apreensão policial de cocaína e heroína na Europa dobrou nos últimos 5 anos. Ninguém pode dizer precisamente quantos europeus usam drogas ilícitas, mas o número é enorme e está crescendo: estima-se que há 5 milhões de usuários de drogas pesadas dos quais 1 milhão são dependentes. Estima-se que usuários de haxixe e maconha aumentaram de 20 milhões para 30 milhões, sendo 5 milhões somente na França. Em alguns grupos, a drogradição atinge proporções epidêmicas. Usuários dormem na rua próxima às estações de trem de Frankfurt e Zurique. Crianças estão cheirando cola e outros solventes no norte da Inglaterra. Estima-se que na Alemanha, França e Grã-Bretanha tenha, no mínimo, 1000 dependentes de crack para cada um desses países.
Em toda Holanda existem as "coffee-houses" onde se vende maconha e há um "drug menu" com os preços listados. Os oficiais holandeses reivindicam que o experimento tem sido quase que um sucesso total: a dependência de drogas estabilizou, a "pot culture" foi tirada da cena de drogas pesadas e a proporção da primeira experiência com maconha - pelos adolescentes holandeses - está abaixo da média européia.
Em 1993 o Parlamento Italiano descriminalizou a posse de todas as drogas leves e pesadas para consumo pessoal. Três meses depois, 55% dos eleitores votaram pela liberalização. A Itália foi um líder entre as nações européias no campo da desintoxicação e reabilitação.
O governo da Grã-Bretanha provou que é a favor do conceito de "Guerra às drogas" ao propor quadriplicar a pena para traficantes de drogas convictos. Mas a polícia e os assistentes sociais do Reino Unido estão tendendo para uma política mais liberal baseada na prevenção e reabilitação. Pessoas ligadas à lei e líderes oficiais britânicos tornaram pública a sua oposição à política repressiva do governo. Um inspetor da Scotland Yard tem apoiado a descriminalização do uso de drogas - um pequeno passo para a legalização. Todos estes dados demonstram que, pelo menos na Europa, tem havido um questionamento sobre a eficiência ou não da repressão. Propostas de descriminalização e legalização, bem como a implementação de tais políticas, encontram-se em andamento e discussão.
Ameaça na fronteira aberta

O desmatamento, a atuação ilegal das ONGs, invasão do agronegócio, plantações de soja e criação de gado, entre outros problemas, fazem da região amazônica ter nas drogas mais uma preocupação. E esse problema é agravado pela carência de vigilância e ocupação em áreas estratégicas para a segurança nacional, por onde facilmente chegam diversos produtos contrabandeados, armas e, claro, drogas.

Para imaginar a gravidade da questão, vale citar manchete recente do Jornal do Brasil (1º de junho): “ Insegurança máxima _ Vinte homens vigiam 11 mil Km”. Narrando os diversos percalços da Polícia Federal na fronteira do país com vizinhos, a reportagem mostra as dificuldades que precisam ser enfrentadas para exercer uma fiscalização fundamental para o Brasil.

A “presença simbólica”

A fragilidade da estrutura governamental nas fronteiras é preocupante. A Polícia Federal, principal força de segurança da União, conta com apenas 20 homens para administrar uma região de 11 mil quilômetros coberta por rios e florestas. A proximidade com as Farc, a guerrilha colombiana, na região de São Gabriel da Cachoeira (AM), torna a missão ainda mais complicada.

A presença do Exército na região não é tão auxiliar: os 25 mil homens que lá estão são proibidos pela lei de atuar em policiamento, já que a instituição só pode ser mobilizada em caso de invasão externa. Os policiais ainda sofrem com o isolamento, insalubridade, instalações precárias, risco de doenças e dificuldade de comunicação.

O diretor de Relações de Trabalho da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Francisco Carlos Sabino, afirma que a presença da Polícia federal na fronteira é simbólica. De acordo com ele, falta efetivo e as condições são ruins.


A dificuldade do governo

Para enfrentar problemas como desmatamento, contrabando de madeira e minério, tráfico de drogas e interferência criminosa de organizações não-governamentais, o governo brasileiro é desafiado a fortalecer suas estruturas na região. O Exército é a instituição mais presente, com 25 mil homens. A instalação de novos pelotões já foi anunciada, além de postos e delegacias da Polícia Federal.

O Plano Amazônia Sustentável, apresentado em conjunto pelos Ministérios de Assuntos Estratégicos e o da Defesa, integra órgãos públicos que atuam na região e as Forças Armadas. 25% dos novos policiais formados na academia da Polícia Federal foram para lá destinados e um plano de estímulo para o deslocamento de delegados e agentes experientes para a Amazônia está sendo formulado.

Segundo o diretor da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, a idéia é tornar atrativa a transferência para os policiais. Podendo, se quiser, permanecer definitivamente na região, o policial interessado em ficar por no mínimo cinco anos receberá gratificação de 25% de seu salário e ajuda de custo. Atualmente, a permanência de policiais deslocados para bases da fronteira é de 60 dias.

Da fronteira com a Colômbia em Tabatinga, o delegado Mauro Spósito chefia a Coordenação de Fronteira, à qual estão vinculados todos os agentes federais que trabalham nesta área. Com quase dois mil quilômetros de extensão, a faixa vigiada sofre com a infiltração da guerrilha e da cocaína.

As condições de comunicação são precárias, o efetivo é pequeno. Bases importantes estão desativadas há dois anos, e a maioria só conta com dois homens. Os maiores parceiros são a polícia colombiana, com quem há troca de informações, e agências de informação americanas que acompanham a movimentação dos cartéis de droga e da guerrilha.

Recorde de apreensão

A Base Anzol, surpreendentemente, é uma exceção. A duas horas de barco de Tabatinga pelo Rio Solimões, conta com entre seis a oito homens em seu efetivo, ainda insuficiente para a vigilância. Apesar disso, no ano passado seus policiais apreenderam 1800 quilos de cocaína durante inspeções de rotina em barcos que trafegam pelo rio e fazem parada obrigatória na balsa da base.

O resultado da apreensão é recorde se comparado à quantidade apreendida em outros locais do país, mas o resultado relativo a prisões é considerado nulo. A droga é encontrada em barcos que carregam em média 300 pessoas. Logo, o traficante não é encontrado.

A fronteira é escolhida como rota para as drogas que servem aos grandes centros, como Rio e São Paulo, justamente por sua fiscalização frágil. Saem de seus centros de produção e facilmente chegam aos seus destinos.