O País da Droga( Opinião do grupo)
Lamentável, mas este realmente poderia ser o slogan do Brasil. Comprovada muito mais que por estatísticas, mas principalmente pela realidade de muitos, se não da maioria dos brasileiros, esta triste realidade é flagrante aos olhos do mundo. Fazemos parte da rota internacional, onde aliás temos papel importante para o tráfico mundial. Somos produtores, consumidores, fornecedores. Financiadores, culpados e vítimas. A sociedade brasileira sucumbe, tamanho o mal provocado por uma cultura que parece não ter retorno. Não há mais como negar: as drogas estão em todos os lugares, entre todas as classes sociais, graus de escolaridade, níveis de cultura e informação. O país atravessa fases de fenômenos relativos a este tema. Houve a demonização do usuário, houve o endeusamento do tráfico, a partir da conquista das classes mais altas. Há o engajamento de ONGs, a luta individual de pais que em vão buscam manter seus filhos distantes do vício. A polícia muito combate, às vezes se alia. Se não se deixa corromper, é tratada com desconfiança graças aos que foram corrompidos. O ciclo parece não ter fim, a imprensa não foge do combate. Sai o “Quarto Poder”, porque fica cada vez mais claro que sozinho não há setor da sociedade que tenha poder algum. Milícias contra jornalistas comprovam isso. A imprensa precisa ser independente na execução de seu papel, mas não deve jamais perder seu foco, a razão de sua existência. E esta verdade cruel que nos salta aos olhos não poderá ser combatida com isolamento, apenas a união fará a força, com perdão do clichê. Ninguém vai resolver esse problema sozinho.
Achamos que mais que estatístico o que de fato vai auxiliar neste combate é o humano, e não o número. É claro que é necessário ter consciência dos fatos, mas exatidão numérica é questão para especialista. Enquanto não prestamos atenção na questão humana, nas pessoas e nas condições em que elas vivem, o número de drogas consumidas, apreendidas e incineradas só tenderá a crescer. E o Brasil continuará a ser um país dominado pelo crime, como vem sendo em suas mais diversas esferas. E comemorando recordes de apreensões como se esta fosse a solução.
Lamentável, mas este realmente poderia ser o slogan do Brasil. Comprovada muito mais que por estatísticas, mas principalmente pela realidade de muitos, se não da maioria dos brasileiros, esta triste realidade é flagrante aos olhos do mundo. Fazemos parte da rota internacional, onde aliás temos papel importante para o tráfico mundial. Somos produtores, consumidores, fornecedores. Financiadores, culpados e vítimas. A sociedade brasileira sucumbe, tamanho o mal provocado por uma cultura que parece não ter retorno. Não há mais como negar: as drogas estão em todos os lugares, entre todas as classes sociais, graus de escolaridade, níveis de cultura e informação. O país atravessa fases de fenômenos relativos a este tema. Houve a demonização do usuário, houve o endeusamento do tráfico, a partir da conquista das classes mais altas. Há o engajamento de ONGs, a luta individual de pais que em vão buscam manter seus filhos distantes do vício. A polícia muito combate, às vezes se alia. Se não se deixa corromper, é tratada com desconfiança graças aos que foram corrompidos. O ciclo parece não ter fim, a imprensa não foge do combate. Sai o “Quarto Poder”, porque fica cada vez mais claro que sozinho não há setor da sociedade que tenha poder algum. Milícias contra jornalistas comprovam isso. A imprensa precisa ser independente na execução de seu papel, mas não deve jamais perder seu foco, a razão de sua existência. E esta verdade cruel que nos salta aos olhos não poderá ser combatida com isolamento, apenas a união fará a força, com perdão do clichê. Ninguém vai resolver esse problema sozinho.
Achamos que mais que estatístico o que de fato vai auxiliar neste combate é o humano, e não o número. É claro que é necessário ter consciência dos fatos, mas exatidão numérica é questão para especialista. Enquanto não prestamos atenção na questão humana, nas pessoas e nas condições em que elas vivem, o número de drogas consumidas, apreendidas e incineradas só tenderá a crescer. E o Brasil continuará a ser um país dominado pelo crime, como vem sendo em suas mais diversas esferas. E comemorando recordes de apreensões como se esta fosse a solução.
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